Estimulação ovariana: entenda seu papel no tratamento da infertilidade

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A estimulação ovariana é um tratamento farmacológico que estimula o desenvolvimento de um ou mais folículos,  assim como o amadurecimento dos óvulos, em um mesmo ciclo menstrual. Ela é considerada a primeira etapa da reprodução humana assistida, sendo comum às três técnicas (relação sexual programada, inseminação intrauterina e fertilização in vitro), ainda que seja realizada a partir de diferentes protocolos conforme o tratamento de fertilidade escolhido. Sendo assim, toda mulher que lida com a infertilidade e opta pela reprodução assistida passará pela etapa estimulação ovariana, garantindo maior chance de sucesso no tratamento final. Em outros casos, a terapia é uma opção para o tratamento de distúrbios ovulatórios.

Como acontece a estimulação ovariana

No tratamento, o desenvolvimento dos folículos é estimulado com hormônios sintéticos (produzidos em laboratório) semelhantes aos secretados pelo organismo. Durante o ciclo de estimulação, que varia conforme o uso de medicação oral ou injetável, a mulher precisa fazer ultrassonografias transvaginais e dosagem hormonal para acompanhar o desenvolvimento dos folículos até atingirem o amadurecimento final e a ovulação.

Cuidados e efeitos colaterais

Além dos protocolos exigidos pelos processos da estimulação de ovulação, como a realização de exames e datas específicas para ingestão ou aplicação do medicamento, atividades que exigem esforço físico devem ser avaliadas pelo médico. Tanto o exercício físico quanto as atividades sexuais podem causar desconforto, dependendo da sensibilidade da mulher e da técnica de reprodução assistida que for escolhida. 

Alguns efeitos colaterais leves e passageiros, como mudanças de humor, fadiga, ondas de calor, sensibilidade e/ou inchaço nas mamas e abdômen, podem ser sentidos durante a estimulação ovariana. Embora seja raro devido a aplicação de protocolos e medicamentos preventivos, o desenvolvimento da síndrome da hiperestimulação ovariana (SHO) é um risco. A síndrome é caracterizada pelo alargamento do ovário, em consequência do acúmulo de cistos, e uma mudança de fluido aguda no espaço extravascular.

Medicamentos para estimulação ovariana

O citrato de clomifeno e a alfacorifolitropina são dois dos medicamentos mais utilizados na estimulação ovariana. O citrato de clomifeno é uma terapia oral que age na hipófise, assim liberando mais estrogênio no organismo e induzindo ao aumento do estímulo ovariano. Já a alfacorifolitropina é uma medicação injetável que pertence ao grupo farmacoterapêutico das gonadotropinas, caracterizada como um estimulante folicular sustentado e de ação prolongada.

Este texto tem caráter informativo e não estimula a automedicação. Consulte um médico.

Fontes: Genesis I OrigenArtmedicina I Fertivitro I Instituto Afeto

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