Riscos e mitos sobre o vape (cigarro eletrônico)

O cigarro eletrônico, ou vape, tem ganhado cada vez mais espaço, principalmente entre os jovens. Com aparência tecnológica, sabores variados e promessas enganosas de ser uma alternativa “mais saudável” ao cigarro tradicional, o vape se tornou uma tendência perigosa.

Mas afinal, o vape é mesmo menos nocivo que o cigarro comum? Quais os riscos à saúde? Neste conteúdo, nós respondemos às suas maiores dúvidas sobre o tema!

Vape é pior que cigarro normal?

Apesar de muitos acreditarem que o vape é menos prejudicial, diversos estudos já apontam que ele pode ser tão ou até mais nocivo que o cigarro convencional.

O cigarro eletrônico não contém tabaco queimado, mas libera nicotina líquida aquecida e diversas substâncias químicas tóxicas, como metais pesados e compostos cancerígenos. Além disso, a alta concentração de nicotina presente em alguns dispositivos pode causar dependência ainda mais rápida.

Qual o risco de usar vape?

Os riscos do uso incluem:

  • Doenças respiratórias como bronquite, asma e inflamações pulmonares;
  • Problemas cardiovasculares devido à ação da nicotina no sistema circulatório;
  • Comprometimento da saúde bucal, com aftas, irritações e aumento de cáries;
  • Maior chance de desenvolver dependência química;
  • Exposição a substâncias cancerígenas presentes na fumaça do vape.

Nos EUA, por exemplo, já foram relatados casos graves de lesões pulmonares ligadas ao uso de cigarros eletrônicos, incluindo internações e até fatalidades.

Quem usa vape também é fumante?

Sim. Mesmo sem tabaco tradicional, quem usa vape está consumindo nicotina (na maioria das vezes em doses elevadas) e inalando compostos químicos tóxicos.

Ou seja, o hábito não é “mais saudável”, e sim apenas outra forma de fumar, com todos os riscos que isso traz à saúde.

Um vape equivale a quantos cigarros?

A comparação varia de acordo com a marca e o modelo do vape, mas estima-se que um único vape pode equivaler a 1 a 2 maços de cigarro (cerca de 20 a 40 cigarros) em termos de nicotina. Isso significa que, mesmo achando que está fumando menos, o usuário de vape pode estar consumindo uma carga muito maior de nicotina, o que acelera os danos ao organismo e a dependência.

Por que os jovens usam cigarro eletrônico?

O apelo estético, os sabores variados (como menta, morango, uva), a ausência de cheiro forte e a falsa ideia de que é “menos prejudicial” fazem com que muitos adolescentes e jovens adultos se tornem usuários frequentes do vape.

Além disso, a forma de comercialização e o visual moderno dos dispositivos criam uma sensação de status e pertencimento, o que reforça ainda mais o uso em grupos sociais.

O que a ANVISA diz sobre o vape?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proíbe a comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil, justamente pelos riscos à saúde e pela falta de comprovação científica de que ajudam a parar de fumar.

Organizações como a OMS (Organização Mundial da Saúde) também alertam sobre o uso crescente entre os jovens e o perigo da dependência precoce de nicotina.

Cigarro eletrônico X cigarro tradicional

CaracterísticaCigarro TradicionalCigarro Eletrônico (Vape)
NicotinaPresentePresente, muitas vezes em dose maior
Substâncias TóxicasAlcatrão, monóxido de carbono, metaisMetais pesados, solventes químicos, nicotina
CheiroForte e persistenteSuave ou quase imperceptível
VícioAlto potencialAlto potencial, com rápida dependência
Danos pulmonaresElevadosTambém elevados e documentados

Nem cigarro, nem vape

Na dúvida entre cigarro comum ou eletrônico, a melhor resposta é: nenhum dos dois. Ambos trazem sérios riscos à saúde, com evidências cada vez mais claras de que o vape está longe de ser inofensivo.

Se você está pensando em parar de fumar ou conhece alguém nessa jornada, procure orientação médica e tratamentos adequados. Existem formas seguras e eficazes de vencer a dependência.

E lembre-se: fumar, de qualquer forma, é colocar a saúde em risco.

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