Medicamentos especiais são drogas de alta complexidade que requerem cuidados diferenciados de armazenamento e transporte. Por este motivo, não são encontrados em drogarias tradicionais, mas comercializados em farmácias especializadas nesses produtos e atendimento. Nesse contexto, o paciente precisa manter-se atento, afinal, além das indicações de uso, o manuseio também varia conforme os diferentes tipos de medicamentos especiais.
O que são medicamentos especiais?
São drogas que envolvem alta tecnologia em seu desenvolvimento e produção. Por demandar pesquisa de ponta, muitas vezes, em laboratórios internacionais, acabam chegando ao mercado com um valor elevado, quando comparados aos medicamentos comuns. Em virtude disso, também costumam ser chamados de medicamentos de alto custo e, em geral, são usados em tratamentos complexos, quando as terapias comuns não surtiram efeitos satisfatórios.
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Diferença entre os tipos de medicamentos especiais
Os medicamentos especiais abrangem o tratamento e a prevenção de sintomas em condições de diversas especialidades médicas, como oncologia, dermatologia, reumatologia, endocrinologia, ginecologia e reprodução humana. Para tanto, são desenvolvidos de diferentes formas e comercializados sob diferentes apresentações. Confira algumas delas abaixo.
Medicamentos injetáveis: são administrados via intramuscular, intravenosa, subcutânea, entre outros, e geralmente possuem um efeito bastante rápido. Normalmente suas aplicações necessitam de auxílio profissional e variando conforme o tratamento, podem ser realizadas no hospital e na clínica, como no caso do tratamento contra o câncer e doenças e doenças inflamatórias intestinais, e também na farmácia ou em casa. Exemplos: morfina, benzilpenicilina benzatina, anticoncepcionais, insulina, vitaminas (B e D), ferro, anticoagulantes, entre outros.
Medicamentos refrigerados: também conhecidos como termolábeis, são medicamentos muito sensíveis à temperatura. Por este motivo, devem ser armazenados sob clima controlado, conforme orientações do fabricante. Em geral, a temperatura indicada é de 2º a 8ºC. Exemplos: insulinas, soluções oftalmológicas, Semaglutida (Ozempic), Liraglutida (Saxenda), Somatropina (Hormotrop/Omnitrope), Osteonil, entre outros.
Contraceptivos DIU: com modelos e durabilidades de contracepção diferentes, o dispositivo intrauterino é um pequeno objeto de plástico em formato de “T”, “Ômega” ou “Y” que deve ser inserido no útero por um médico ginecologista. Exemplos: DIU de cobre (Andalan, Cepeo ou Optima), DIU Hormonal (Kyleena ou Mirena), Implante Hormonal (Implanon).
Comprimidos e cápsulas: são semelhantes aos medicamentos comuns na aparência. Por este motivo, é importante manter os medicamentos especiais na embalagem original, cuidando para manter o nome do produto bem aparente. Pode ser fácil confundir o medicamento especial com um comum, o que exige grande atenção na hora do consumo. Exemplos: Anastrozol, Xifaxan, Femara, Nolvadex, Rybelsus.
Este texto tem caráter informativo e não substitui o acompanhamento médico e farmacêutico. A automedicação, a interrupção do tratamento ou a troca da medicação sem acompanhamento profissional oferece um risco à saúde. O uso de medicamentos deve ser prescrito e realizado conforme orientação médica.
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